Inteligência artificial identifica autismo por vídeos caseiros
Pesquisadores desenvolveram um modelo de inteligência artificial que analisa vídeos curtos de crianças reagindo a estímulos sensoriais para identificar sinais de autismo. Utilizando aprendizado profundo, o sistema consegue distinguir padrões de comportamento entre crianças com e sem TEA, oferecendo uma ferramenta acessível para diagnóstico precoce, especialmente em locais com recursos limitados.
Estudo revela biomarcadores genéticos e cerebrais do autismo
Uma equipe de cientistas italianos combinou dados de neuroimagem e transcriptômica para identificar assinaturas específicas do autismo no cérebro. O estudo descobriu que certas regiões cerebrais com alterações funcionais em pessoas com TEA também apresentam padrões distintos de expressão gênica, sugerindo a existência de biomarcadores que podem auxiliar no diagnóstico e compreensão do transtorno.
Nova abordagem combina IA e linguagem natural para detectar TEA
Pesquisadores espanhóis utilizaram modelos de aprendizado de máquina e processamento de linguagem natural para analisar textos de redes sociais e identificar características associadas ao autismo. Com uma taxa de acerto de 88%, a metodologia demonstra o potencial da inteligência artificial na detecção de sinais de TEA por meio da análise de linguagem escrita, abrindo novas possibilidades para triagens iniciais.
Câmara aprova programa nacional de pesquisa sobre autismo
A Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência da Câmara dos Deputados aprovou a criação do Programa Nacional de Pesquisa sobre o Transtorno do Espectro Autista (PNP-TEA). O programa visa incentivar estudos científicos e tecnológicos voltados à identificação das causas do TEA, desenvolvimento de novos tratamentos e capacitação de profissionais da saúde e educação.
Descoberta genética pode explicar 80% dos casos de autismo
Cientistas do Instituto de Pesquisa Biomédica de Barcelona identificaram que a perda de um pequeno segmento da proteína CPEB4 afeta a expressão de centenas de genes essenciais para o desenvolvimento cerebral. Essa descoberta, publicada na revista Nature, pode explicar a origem de muitos casos de autismo sem causa genética conhecida. Os pesquisadores sugerem que a reposição desse segmento pode restaurar a função normal da proteína, abrindo caminho para novas terapias.
IA portuguesa ajuda no estudo do autismo
Pesquisadores da Universidade de Coimbra estão utilizando inteligência artificial para analisar padrões cerebrais e comportamentais em pessoas com autismo. A tecnologia permite identificar características específicas do transtorno, contribuindo para diagnósticos mais precisos e personalizados. Essa abordagem inovadora pode melhorar significativamente a compreensão e o tratamento do autismo.
Ferramenta detecta autismo em bebês de 9 meses
A startup espanhola Adansi desenvolveu a POCTEAI, uma ferramenta de inteligência artificial capaz de identificar sinais de autismo em bebês a partir dos nove meses de idade. Utilizando análise do olhar e resposta a estímulos sonoros, a tecnologia permite um diagnóstico precoce, essencial para intervenções eficazes. O projeto é apoiado pela Fundação Trapote e pela Agência Sekuens do Principado de Astúrias.
Exposição a microplásticos ligada ao autismo em estudo
Um estudo publicado na revista Nature revelou que a exposição prenatal ao bisfenol A (BPA), um tipo de microplástico comum em embalagens, pode afetar o desenvolvimento cerebral de fetos, especialmente do sexo masculino. Em testes com roedores, observou-se alterações na densidade e viabilidade neuronal, além de impactos na memória e aprendizado, sugerindo uma possível ligação com o autismo.