Sinais precoces de dificuldades de comunicação no TEA

  • Miguel de Castro

    Organizador
    14/03/2023 em 20:55

    É fundamental identificar sinais precoces de dificuldades de comunicação em crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) para garantir intervenções e apoio adequados. Aqui estão alguns sinais comuns a serem observados:

    a) Atraso no desenvolvimento da fala: Se uma criança não balbucia, fala palavras soltas ou frases curtas até os 12-24 meses de idade, pode ser um sinal de atraso no desenvolvimento da fala.

    b) Falta de contato visual: A ausência ou o contato visual limitado podem indicar dificuldades na comunicação não verbal e na conexão emocional com os outros.

    c) Dificuldade em compreender gestos e expressões faciais: Crianças com TEA podem ter dificuldade em interpretar gestos, expressões faciais e linguagem corporal, dificultando a compreensão das intenções e emoções dos outros.

    d) Repetição de palavras ou frases (ecolalia): Algumas crianças com autismo podem repetir palavras ou frases ouvidas anteriormente (ecolalia), em vez de usar linguagem original e espontânea.

    e) Dificuldade em iniciar ou manter conversas: Crianças com TEA podem ter problemas para iniciar e manter conversas, além de compreender a estrutura e as regras das interações sociais.

    O que fazer nesses casos:

    1. Buscar avaliação profissional: Se você suspeita que seu filho pode ter dificuldades de comunicação ou está apresentando sinais precoces de TEA, é importante procurar uma avaliação de um profissional, como um pediatra, psicólogo ou fonoaudiólogo.

    2. Intervenção precoce: Quanto mais cedo a intervenção for iniciada, melhores serão os resultados. A intervenção precoce pode incluir terapia comportamental, fonoaudiologia e outras abordagens que atendam às necessidades específicas da criança.

    3. Comunicação em casa: Promova um ambiente comunicativo em casa, usando linguagem clara e simples, fazendo perguntas abertas e incentivando a expressão de pensamentos e sentimentos.

    4. Participação em grupos de apoio e comunidades: Conecte-se com outras famílias e profissionais que enfrentam desafios semelhantes para compartilhar experiências, recursos e dicas.

    5. Colaboração com educadores e terapeutas: Trabalhe em conjunto com educadores e terapeutas para desenvolver um plano de intervenção personalizado e garantir que as necessidades comunicativas da criança sejam atendidas de maneira consistente e eficaz.

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