A Epidemia do Autismo: Realidade Ignorada ou Crise Ambiental Global?

A prevalência do Transtorno do Espectro Autista (TEA) nos Estados Unidos atingiu níveis historicamente altos. Segundo o mais recente relatório da rede ADDM (Autism and Developmental Disabilities Monitoring Network), coordenado pelo CDC, 1 em cada 31 crianças de 8 anos possui diagnóstico de autismo. Mas a realidade é ainda mais alarmante: entre meninos, a taxa nacional já chegou a 1 em cada 20, e em estados com melhor monitoramento como a Califórnia, o número assusta — 1 em cada 12,5 meninos.

Esse crescimento não é uma coincidência nem uma distorção estatística. Trata-se de uma tendência ascendente implacável que desafia qualquer narrativa politicamente confortável. Há dois anos, esse número era de 1 em 36. Em 1992, a taxa era de 1 em cada 150 crianças. O aumento da prevalência, desde então, é de 480%. E sim, esses dados são reais. Estão ali, em tabela 3 do próprio relatório ADDM. O crescimento ocorre ano após ano, de forma constante, desde o primeiro ano da série. É impossível manter a narrativa da “melhoria dos diagnósticos” diante de números tão gritantes e de uma curva tão persistente.

2. Histórico de Prevalência: Números que não podem mais ser ignorados

Ano de Nascimento Prevalência Estimada Equivalência
1992 1 em 150 0,67%
2000 1 em 88 1,14%
2010 1 em 68 1,47%
2018 1 em 44 2,27%
2020 1 em 36 2,78%
2022 1 em 31 3,23%
2022 (meninos, EUA) 1 em 20 5,0%
2022 (meninos, CA) 1 em 12,5 8,0%

Agora pare e pense: se a narrativa oficial estivesse certa, de que tudo isso é apenas “mais consciência”, “critérios diagnósticos aprimorados” e “melhor acesso aos serviços”, teríamos que acreditar que os cientistas, médicos, professores e terapeutas das décadas anteriores ignoraram 98,8% das crianças com autismo. Isso é insustentável, ofensivo à inteligência coletiva e perigoso para as futuras gerações. Vamos aos fatos:

3. Estudos Históricos que Desmentem o Negacionismo Epidêmico

Wisconsin (anos 1990):

O maior estudo epidemiológico já realizado nos EUA sobre autismo foi conduzido em Wisconsin com 900.000 crianças com menos de 12 anos. O que encontraram? Uma taxa de 0,7 em 10.000 — inferior a 1 em 10.000. E mais: validaram a razão de 4 meninos para cada menina, algo ainda constante hoje. Na época, o estado tinha pouco mais de 60 crianças com autismo identificadas. Hoje, são mais de 20.000.

Dacota do Norte (1987):

Outro estudo detalhado e rigoroso. A meta era contar cada criança com algum transtorno do desenvolvimento em todo o estado. A amostra incluiu 180.000 crianças. Foram feitas avaliações presenciais, revisão de registros, diagnósticos médicos e escolares. O resultado? 3,3 casos por 10.000 crianças, novamente alinhado com Wisconsin. Hoje, a taxa é de 1 em 36 — um aumento de 83 vezes. Para cada 1 milhão de crianças, passaram de 330 para 27.777 com autismo. Os mesmos cientistas acompanharam o grupo original por mais 12 anos e, em 2000, identificaram que haviam “perdido” apenas uma única criança com autismo. Isso destrói a tese de que os profissionais da época eram “menos atentos”. Não eram. A epidemia é real.

Projeto Perinatal Nacional (1959–1965):

Catorze hospitais ligados a universidades norte-americanas acompanharam 30.000 crianças do nascimento aos 8 anos. Foram realizadas nove triagens rigorosas em neurologia, psicologia, fala, linguagem, audição e visão. Resultado? 14 casos de autismo — ou 4,7 por 10.000. Um número que hoje é considerado insignificante comparado à taxa atual.

4. A Grande Negação: Mídia, Indústria e Cumplicidade

Há quem ainda defenda que tudo isso é invenção. Que são apenas “mais olhos atentos”. Mas a grande verdade é outra: há uma epidemia de autismo e ela está sendo encoberta por interesses industriais e uma mídia cúmplice. Negar que há uma toxina ambiental por trás desse aumento descomunal é escolher viver na fantasia. É proteger empresas e não crianças. A mídia tradicional se omite. Os órgãos públicos relutam. E o resultado? Famílias arrasadas. Escolas sobrecarregadas. Crianças perdidas.

5. A Epidemia é Real. E é Evitável.

“Genes não causam epidemias. Poluentes causam.” — Essa é a frase-chave.

Estudos recentes apontam para fatores ambientais como causa principal do TEA:

  • Exposição pré-natal a pesticidas e herbicidas (como o glifosato)
  • Metais pesados como chumbo e mercúrio
  • Microplásticos em alimentos e água
  • Aditivos químicos em alimentos ultraprocessados
  • Fármacos durante a gestação, incluindo paracetamol e antidepressivos
  • Contaminação do ar e da água
  • Radiação e uso excessivo de ultrassons (em estudo)

Genes criam vulnerabilidades. Mas só uma toxina desencadeia uma epidemia. Assim como acontece com o cigarro e o câncer — nem todos fumantes adoecem, mas os vulneráveis sim. O mesmo acontece aqui.

6. Efeitos Catastróficos e a Falta de Adultos Severamente Autistas

Onde estão os adultos de 60, 70 anos com autismo severo, não verbais, com estereotipias severas, incapazes de usar o banheiro? Eles não existem. Não estão em lares. Não estão nas ruas. Não estão nos registros médicos. Porque o autismo severo de hoje é um fenômeno novo, com uma data de início bem clara: por volta de 1989, conforme sugerido por análises da própria EPA (Agência de Proteção Ambiental dos EUA).

7. Uma Resposta Está Sendo Preparada

Pela primeira vez, a administração de saúde dos EUA está se comprometendo a investigar abertamente as causas ambientais. Será feita uma análise sem censura, sem interesses ocultos, com base científica real, para identificar:

  • Que substâncias surgiram ou se tornaram comuns a partir de 1989
  • Quais exposições afetam mais os meninos
  • Quais os mecanismos de ação tóxica sobre o cérebro em desenvolvimento

Essas investigações incluem mofo, ultrassom, pesticidas, alimentos, aditivos, água, medicamentos e muito mais.

8. Advertência Final: Hora de Acordar

Estamos a perder uma geração de crianças. Muitas são absolutamente funcionais até os 18–24 meses, e então regridem bruscamente. Começam a bater a cabeça, deixam de falar, não conseguem usar o banheiro, não mantêm contato visual. E isso é tratado com silêncio e normalização? Isso é criminoso. É negligência sanitária e moral. O custo estimado do autismo nos EUA será de US$ 1 trilhão por ano até 2035. Mas o maior custo não é financeiro. É humano. Cada criança que poderia crescer, amar, trabalhar, viver de forma plena e digna, mas foi impedida por um sistema cúmplice de poluentes, indústrias e interesses que colocam o lucro acima da vida. A epidemia de autismo é real, evitável e urgente. Se não formos nós a exigir respostas, ninguém o fará.


Este artigo é livre de interesses políticos, industriais ou institucionais. Baseado em dados públicos, estudos revisados por pares e evidências epidemiológicas irrefutáveis. Compartilhe. Divulgue. Ajude a romper o silêncio.

 

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