Terapia mediada por pais melhora comunicação social no Brasil
Uma pesquisa da USP (Universidade de São Paulo), publicada há cerca de 3 meses, avaliou a eficácia da PACT (Pediatric Autism Communication Therapy - Terapia de Comunicação para o Autismo Pediátrico), uma abordagem em que os responsáveis conduzem sessões de interação com crianças autistas. O estudo mostrou avanços significativos na comunicação social das crianças e também no bem-estar das famílias
Plataforma NeuronUP traz exercícios cognitivos para TEA no Rio
A NeuronUP apresentou, em maio de 2025, sua plataforma digital com centenas de exercícios direcionados a crianças e adultos com TEA. Essa tecnologia, lançada no evento Rio TEAma, estimula memória, atenção e funções executivas, com relatórios em tempo real que ajudam psicólogos e terapeutas a personalizar intervenções
Revisão sistemática confirma eficácia da ABA no Brasil
Uma revisão de 59 estudos sobre ABA (Análise do Comportamento Aplicada), publicada cerca de 4 meses atrás, avaliou intervenções com ABA no Brasil. Identificou que 14 estudos seguem os padrões mais rigorosos – mostrando que a ABA continua sendo uma das intervenções mais comprovadas para reduzir comportamentos repetitivos e melhorar habilidades em pessoas com TEA .
Rede indiana usa IA para terapia personalizada do autismo
A Pinnacle Blooms Network, com sede na Índia, lançou uma estrutura terapêutica inovadora que combina inteligência artificial (IA) com abordagens clínicas para autismo. O método, liderado por mulheres, adapta automaticamente as sessões às necessidades de cada criança, tornando-as mais eficazes e acessíveis globalmente. Já ajuda cerca de 900 milhões de pessoas e está sendo analisado para ser replicado em outros países. Esse avanço representa um marco na terapia personalizada do TEA, com potencial de expansão internacional.
Projeto europeu desenvolve terapias personalizadas para o autismo
Pesquisadores da Universidade de Coimbra participam do projeto europeu EAGER (Registro Europeu de Genômica do Autismo), que busca criar terapias personalizadas para pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). O estudo coleta informações genéticas e clínicas de voluntários de vários países, incluindo Portugal, para entender melhor as bases genéticas do autismo e desenvolver tratamentos mais eficazes. A iniciativa é financiada pela Iniciativa sobre Medicamentos Inovadores da União Europeia e liderada pelo King's College London. A participação é voluntária e pode ser feita à distância.
Nova técnica de rastreamento ocular agiliza diagnóstico do autismo
Uma nova técnica aprovada pelo FDA (agência reguladora dos EUA) utiliza o rastreamento ocular para diagnosticar o autismo em crianças entre 16 e 30 meses de idade. O método analisa para onde a criança olha ao assistir a vídeos, identificando padrões típicos e atípicos de atenção visual. Além disso, pesquisadores brasileiros e alemães desenvolveram um algoritmo que, por meio de ressonância magnética funcional, compara cérebros típicos e atípicos, auxiliando no diagnóstico precoce do TEA.
Estudo chinês identifica desequilíbrio de proteínas ligado ao autismo
Pesquisadores das universidades de Wenzhou e Xiamen, na China, descobriram que o desequilíbrio entre duas proteínas cerebrais, MDGA2 e BDNF, pode estar relacionado a comportamentos semelhantes ao autismo. Em testes com camundongos, a correção desse desequilíbrio por meio de um peptídeo sintético reduziu comportamentos repetitivos e melhorou a interação social. A pesquisa abre caminho para o desenvolvimento de terapias que restabeleçam o equilíbrio proteico em pessoas com TEA.
Startup brasileira Tismoo aposta em medicina personalizada para o autismo
A Tismoo, primeira startup de biotecnologia do mundo focada em medicina personalizada para o autismo, realiza análises genéticas para identificar tratamentos mais adequados para cada indivíduo com TEA. Fundada pelo neurocientista brasileiro Alysson Muotri, a empresa utiliza técnicas avançadas, como a criação de "minicérebros" em laboratório, para estudar o desenvolvimento do cérebro e testar novas terapias. A Tismoo também lidera o projeto "1.000 Genomas Brasileiros", que visa criar a maior base de dados genômicos de autistas no Brasil.